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Almeida Júnior, Descanso da Modelo (1882)

Dimensão original: (131×98)cm

O quadro “Descanso do Modelo” de Almeida Júnior, datado de 1882, retrata uma cena íntima e artística. Nele, uma mulher seminua repousa ao lado de um piano, parcialmente coberta por um pano colorido. Ela tem cabelos escuros presos em um coque. Diante dela, um pintor, identificado por sua boina preta e um meio cigarro pendendo dos lábios, está concentrado em sua tela. O ambiente é ricamente detalhado, com elementos como castiçais, um violão e outros instrumentos musicais pendurados na parede. Uma mesa roxa, presente na composição, exibe uma vasilha e um livro vermelho, enquanto uma urna e um vaso branco adicionam um toque decorativo ao cenário. Tapetes e quadros espalhados pelo espaço completam a composição, criando uma atmosfera envolvente que reflete o ambiente artístico do estúdio. A atenção aos detalhes e a ambientação cuidadosamente construída por Almeida Júnior conferem profundidade e realismo à cena, destacando a tranquilidade do momento capturado.

R$ 1.399,00

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Dimensão original: (131×98)cm  Óleo sobre tela. Em exibição no: Museu Nacional de Belas Artes /Rio de Janeiro


• Tela Canvas para quadros decorativos 
• Edição limitada: 175 exemplares

Almeida Júnior (1850-1899) foi um pintor e desenhista brasileiro. O dia do artista plástico é comemorado em 8 de maio, dia do nascimento do pintor. Foi o primeiro pintor a retratar em seu trabalho o tema regionalista.

José Ferraz de Almeida Júnior nasceu em Itu, São Paulo, no dia 8 de maio de 1850. Logo cedo, mostrou sua vocação para a pintura. Recebeu o incentivo do padre Miguel Correia Pacheco, pároco da Igreja Matriz de Nossa Senhora da Candelária, onde Almeida Júnior pintou algumas obras sacras.

Com a ajuda do padre Miguel, em 1869, com 19 anos, Almeida Júnior foi para o Rio de Janeiro para estudar na Academia Imperial de Belas Artes. Foi aluno dos pintores, Pedro Américo, Jules Le Chevrel e Victor Meireles. Durante o curso, recebeu diversas premiações.

Em 1874, recebeu sua primeira medalha de ouro durante a Exposição Geral de Belas Artes na Academia Imperial, com a obra “A Ressurreição”.

Após concluir o curso na Academia, Almeida Júnior retornou para Itu, onde abriu seu ateliê, passando a trabalhar como retratista e professor de desenho.

Em 1876, o imperador D. Pedro II, admirado com o trabalho de Almeida Júnior, resolveu financiar seus estudos em Paris. No dia 4 de novembro de 1876, Almeida Júnior embarca no navio Panamá, com destino à França.

Instalado no bairro parisiense de Montmartre, matriculou-se na École National Supérieure des Beaux-Arts. Foi aluno de Alexandre Cabanel e de Lequien Fils.

Entre 1879 e 1882, participou de quatro edições do Salão de Paris. Durante esse período, produziu verdadeiras obras-primas, entre elas, “Remorso de Judas”, “A Fuga do Egito”, “Perfil de Mulher” e “O Derrubador Brasileiro”.

Almeida Júnior viveu em Paris até 1882. Esteve também na Itália, onde permaneceu por curta temporada, quando entrou em contato com grandes pintores. De volta ao Rio de Janeiro, ainda em 1882, realizou uma exposição na Academia Imperial de Belas Artes, reunindo suas obras produzidas em Paris.

Em 1883 abriu seu atelier em São Paulo, onde além de formar grandes nomes da pintura, realizou várias exposições. Em 1884 recebeu o prêmio concedido pelo governo Imperial, “A Ordem da Rosa”.

Em 1886, o pintor Victor Meireles o convidou para ocupar sua vaga de professor de pintura histórica na Academia Imperial, mas o artista optou por permanecer em São Paulo.

Seus trabalhos mais representativos encontram-se na Sala Almeida Júnior da Pinacoteca do Estado de São Paulo. Nas obras do artista estão os grandes temas do cotidiano do homem caipira e a vida comum das pessoas, onde mostra uma clara quebra de paradigmas ao rejeitar o estilo acadêmico da época.

Com a obra, “Derrubador Brasileiro” o artista deu os primeiros indícios do gosto pela temática caipira, mas foi somente na última década de sua vida que Almeida Júnior fez um conjunto de telas de temática regionalista, que iria consagrá-lo na história da pintura brasileira. Entre elas: “Caipira Negaceando”, “Amolação Interrompida”, “Apertando o Lombilho” e “Violeiro”.

Almeida Júnior faleceu em Piracicaba, São Paulo, no dia 13 de novembro de 1899, ao ser apunhalado em frente do Hotel Central de Piracicaba (já demolido), por José de Almeida Sampaio, seu primo e marido de Maria Laura, com quem o pintor manteve um longo e secreto relacionamento.

Peso 500 g
Dimensões 90 × 10 × 10 cm

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