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Delacroix, Rebecca and the Wounded Ivanhoe (1823)

Dimensão original: (53,7×64.5)cm

Este foi o primeiro tratamento de Delacroix de um assunto retirado dos romances populares de cavalaria medieval de Sir Walter Scott. O herói homônimo de Ivanhoe (1819), esforçando-se para deixar seu leito de doente, ouve a aterrorizada Rebecca enquanto ela descreve uma batalha violenta fora da janela. Em vez de mostrar a batalha em si, Delacroix procurou estimular a imaginação do espectador evocando a violência por meio dos gestos dos personagens reagindo a ela. A execução meticulosa da mão estendida de Rebecca contrasta com a confusão de golpes imediatamente em torno dela e à sua esquerda, o que sugere o frenesi que ela testemunhou.

 

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Óleo sobre Tela. Em exibição: The Metropolitan Museum of Art – New York


• Edição Limitada: 350 exemplares

Ferdinand Victor Eugène Delacroix (1798- 1863) Lembrado por ser o líder da escola romântica francesa, suas obras tornaram-se marcantes na história da arte pela utilização de efeitos óticos, os quais estudou profundamente e que foram posteriormente utilizados pelos impressionistas. Outra de suas características era a paixão pelo exótico, que influenciou a escola simbolista.

Além de ser o criador de obras como Mademoiselle Rose, The Barque of Dante, Orphan Girl at the Cemetery, Fanatics of Tangier, entre outras, Delacroix também ilustrou trabalhos de grandes artistas como William Shakespeare, Walter Scott e Johann Wolfgang von Goethe. Contrastando com o estilo neoclássico de Ingres no que condiz ao perfeccionismo, Delacroix foi influenciado pela arte de Rubens e outros pintores da Renascença de Veneza.

A ênfase do pintor francês estava mais no movimento e na cor ao invés do cuidado com o contorno. Buscando o exótico, viajou para a África, onde conseguiu produzir diversos trabalhos retratando animais. Outra de suas influências foi Lord Byron, com quem tinha uma forte identificação pelas “forças do sublime” e pela ação violenta da natureza, a qual eternizou nos quadros. “Delacroix era um apaixonada pela paixão, mas altamente determinado a expressar esta paixão com a maior clareza possível”, disse o poeta e crítico de arte francês Charles Baudelaire em um de seus estudos sobre as obras do pintor.

Influenciado pelo realismo romântico de Géricault, Delacroix participou da exposição Salão de 1822 com a tela “Dante et Virgile aux Enfers”, conhecida também como “A Barca de Dante”. Após esta exposição, recebeu críticas positivas e negativas sobre seu tranalho. Dois anos mais tarde, no Salão de 1824, o pintor francês apresenta seu “Scènes des Massacres de Scio” (O Massacre de Quios), obra que narrava os acontecimentos da guerra de independência grega contra a dominação da Turquia.

Porém, acaba refazendo esta tela após conhecer o trabalho dos pintores Bonington e de John Constable. Em 1827 apresenta a tela “La Mort de Sardanapale” (A Morte de Sardanápalos), uma de suas obras que mais exprime o movimento e as cores vivas. Em seus trabalhos, é nítida a inspiração em temas do romantismo e também em épicos medievais.

Recusado pelos Neoclássicos, que só vieram a reconhecer seu valor artístico em 1857, Delacroix era um artista muito popular entre os jovens intelectuais da época e tinha até mesmo apoio dos governantes. Mas no fim de sua vida passou os dias isolado em um ateliê, onde ficou até morrer. O pintor acaba por falecer em 1863 na cidade de Paris. Dois anos após sua morte, é editado o seu diário, onde escrevia sobre arte e demonstrava ser um profundo conhecedor e pensador de seu ofício

 

Peso 500 g
Dimensões 50 × 10 × 10 cm

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